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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Aloizio Mercadante defende publicação de charge que trazia a palavra gasolina escrita com "Z".

                                                   Reprodução/Noticias Terra
Aloizio Mercadante defende publicação de charge que trazia a palavra gasolina escrita com "z.

O ministro Aloizio Mercadante, da Educação, rebateu neste domingo as críticas sobre uma charge publicada em uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no sábado e que trouxe a palavra “gasolina” grafada com a letra “z”. Segundo o ministro, houve uma escolha por preservar a “obra de arte” e a linguagem utilizada na época de sua publicação original.

“Nós tínhamos ali uma charge de 1960 que contextualizava o tema da pergunta e que estimulava certa reflexão da história. Não só gasolina estava com ‘z’, como em seguida tem o Jeca, que é um personagem da charge, que usa ‘dotô’ no lugar de doutor. Quando se trata de uma charge, você está lidando com uma linguagem artística. Como pode o Inep alterar uma obra de arte por qualquer motivo que seja?”, questionou Mercadante.​

O ministro estava municiado contra qualquer intervenção sobre a questão. Ao ser questionado, ele utilizou de um balanço feito por sua equipe que apontava a publicação de gasolina com “z” em jornais de circulação nacional como O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo, inclusive em anos recentes.

“Se esse argumento vale, então a imprensa brasileira está cometendo o mesmo deslize. Certamente foram citações contextualizadas, prefiro acreditar”, rebateu.

Mercadante ainda foi questionado por um jornalista sobre a publicação da mesma charge em um vestibular da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) em 2003. Lá, no entanto, a banca responsável pela prova preferiu manter o padrão vigente e utilizou a grafia correta da palavra gasolina. O ministro disse que esse é um “debate pedagógico” saudável, mas que o autor do livro que traz a charge defendeu sua publicação na prova do Enem da forma original.

Fonte/TERRA 

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