Crateús. Três felinos de grande porte foram observados recentemente na Reserva Natural Serra das Almas (RNSA), neste Município do Ceará. A Unidade de Conservação (UC) é administrada pela Associação Caatinga. Os pesquisadores Marina Zanin, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES); e Clotilde Estrada e Francisco Palomares, da Estação Biológica de Doñana, na Espanha, descobriram em suas pesquisas exploratórias que três onças pardas (Puma concolor), um macho e duas fêmeas, vivem na reserva.
A pesquisa tem por objetivo conhecer o comportamento das onças pardas. O trabalho de campo começou no segundo semestre de 2015. As visitas tiveram por objetivo coletar fezes dos animais, que foram analisadas em laboratórios na Espanha. A continuidade do estudo pode mostrar um número ainda maior de felinos. Além da onça parda, jaguatiricas e gatos maracajá e mourisco também foram identificados.
Thiago Vieira, gerente da RNSA, comemorou o resultado da pesquisa e ressaltou a importância das descobertas: "As pesquisas exploratórias são interessantes, não só para quantificar as espécies que vivem na Reserva, mas também para investigar seus hábitos e desenvolver estratégias de preservação".
Os ambientalistas esperam descobrir outras espécies para estimular a criação de novas UCs. O pesquisador Francisco Palomares já trabalhou em vários países da América do Sul com as onças pintadas e pardas. Segundo ele, a RNSA concentra uma das maiores quantidades de fezes de onça parda por quilômetro quadrado.
Os pesquisadores estiveram no Ceará entre os dias 28 de setembro e 2 de outubro. O trabalho foi considerado oportuno, com bons resultados. O esforço do grupo é para manter a unidade preservada, longe de caçadores. Infelizmente, muito moradores mantêm o hábito da caça, praticam a atividade como algo comum e regular, contribuindo para eliminar espécies nativas.
A Associação Caatinga é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) voltada à proteção do único bioma originalmente brasileiro, a Caatinga. Fundada em 1998, mantém a Reserva no sertão de Crateús, a 400Km de Fortaleza.
Tatu-bola
Recentemente foi realizada uma expedição pioneira ao Cânion do Rio Poty, entre Crateús e Piauí. A iniciativa da Associação Caatinga, com apoio da Fundação Grupo o Boticário, teve o objetivo de identificar novas áreas de ocorrência do tatu-bola, mapear áreas, aprofundar pesquisas e propor a criação de uma UC pública e de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
Durante dez dias, um grupo de seis pesquisadores - biólogos, veterinários e geógrafos - fez incursões a partir de Crateús e percorreram Buriti dos Montes, Castelo Piauí e São Miguel do Tapuio. Trechos foram percorridos de carro, a pé, de caiaque e de barcos infláveis.
"É um lugar de rara beleza, com gigantescos paredões", frisou Samuel Portela, coordenador de áreas protegidas da Associação Caatinga. Para alegria dos pesquisadores, além da beleza cênica, foram localizados cinco tatu-bolas.
A pesquisa tem por objetivo conhecer o comportamento das onças pardas. O trabalho de campo começou no segundo semestre de 2015. As visitas tiveram por objetivo coletar fezes dos animais, que foram analisadas em laboratórios na Espanha. A continuidade do estudo pode mostrar um número ainda maior de felinos. Além da onça parda, jaguatiricas e gatos maracajá e mourisco também foram identificados.
Thiago Vieira, gerente da RNSA, comemorou o resultado da pesquisa e ressaltou a importância das descobertas: "As pesquisas exploratórias são interessantes, não só para quantificar as espécies que vivem na Reserva, mas também para investigar seus hábitos e desenvolver estratégias de preservação".
Os ambientalistas esperam descobrir outras espécies para estimular a criação de novas UCs. O pesquisador Francisco Palomares já trabalhou em vários países da América do Sul com as onças pintadas e pardas. Segundo ele, a RNSA concentra uma das maiores quantidades de fezes de onça parda por quilômetro quadrado.
Os pesquisadores estiveram no Ceará entre os dias 28 de setembro e 2 de outubro. O trabalho foi considerado oportuno, com bons resultados. O esforço do grupo é para manter a unidade preservada, longe de caçadores. Infelizmente, muito moradores mantêm o hábito da caça, praticam a atividade como algo comum e regular, contribuindo para eliminar espécies nativas.
A Associação Caatinga é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) voltada à proteção do único bioma originalmente brasileiro, a Caatinga. Fundada em 1998, mantém a Reserva no sertão de Crateús, a 400Km de Fortaleza.
Tatu-bola
Recentemente foi realizada uma expedição pioneira ao Cânion do Rio Poty, entre Crateús e Piauí. A iniciativa da Associação Caatinga, com apoio da Fundação Grupo o Boticário, teve o objetivo de identificar novas áreas de ocorrência do tatu-bola, mapear áreas, aprofundar pesquisas e propor a criação de uma UC pública e de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).
Durante dez dias, um grupo de seis pesquisadores - biólogos, veterinários e geógrafos - fez incursões a partir de Crateús e percorreram Buriti dos Montes, Castelo Piauí e São Miguel do Tapuio. Trechos foram percorridos de carro, a pé, de caiaque e de barcos infláveis.
"É um lugar de rara beleza, com gigantescos paredões", frisou Samuel Portela, coordenador de áreas protegidas da Associação Caatinga. Para alegria dos pesquisadores, além da beleza cênica, foram localizados cinco tatu-bolas.
Fonte Diário do Nordeste
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