Páginas

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Analfabetismo do Ceará tem índices melhores que o Nordeste e o Brasil, diz Iprece.


banner-alfabetizacao
Fortaleza > O Ceará reduziu em 189,03 mil o número de analfabetos no período de 2001/2012, caindo de 1.271 mil para 1.082 mil, o que representou uma queda de 34,4%. O declínio na quantidade de analfabetos, entre 2007 e 2012, foi 15,2%, ou seja, 122,59 mil. As taxas de reduções do Ceará superaram, em todas as comparações, a do Brasil, que foi de 30%, e a do Nordeste, de 28,3%, entre 2001/2012, bem como entre 2001/2006 e 2007/2012. O Estado, que em 2001 ocupava o quarto lugar no ranking nacional de analfabetismo (26 Estados e mais do Distrito Federal), no ano passado passou para a sétima colocação.

No entanto, o economista do Ipece - Órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado - Vitor Hugo Miro Couto observa que, em números absolutos, o contingente populacional de analfabetos é maior em áreas urbanas, em decorrência da maior densidade demográfica nas cidades. Já a taxa de analfabetismo no Estado por gênero entre a população masculina, em 2012, era de 19,4%, contra 13,4% do sexo feminino. Na composição da população que não sabia ler nem escrever, no ano passado a pesquisa mostrou que 57% eram homens e 43% eram mulheres. Esse perfil se contrapõe ao observado para o Brasil em que as mulheres são maioria (percentual igual a 50,3%).

No que diz respeito a cor/raça, os resultados para o ano de 2012 indicam que, em números absolutos, a maioria dos analfabetos se declara branco ou pardo – importante destacar que o resultado é esperado, uma vez que mais de 90% da população de 15 anos ou mais de idade no Ceará também se declararam assim em termos de cor ou raça. Já na população negra a taxa de analfabetismo é consideravelmente mais elevada, tendo que 23,7% dos negros em 2012 eram analfabetos (sendo que 25% dos homens negros e 22,2% das mulheres negras). No grupo de pessoas pardas a proporção de analfabetos era de 18,1% (21,2 % dos homens e 15,1% das mulheres), e entre os brancos essa razão era de 11,5%.

Assessoria de Comunicação do IPECE

Nenhum comentário:

Postar um comentário